quinta-feira, 23 de junho de 2011

Meningococos


Causas: É uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Pode ser causada por vírus ou por bactéria, a qual é a mais comum. 

Sintomas: A doença meningocócica evolui em três etapas: nasofaríngea, septicêmica ou meningococcêmica e meningítica. A fase nasofaríngea é normalmente pouco sintomática mas é o ponto de partida para as formas evolutivas da doença. Os sinais gerais são: febre, mal-estar, falta de apetite, náuseas e vômitos. A fase septicêmica ou miningococcêmica caracteriza-se pelo aparecimento de febre, calafrios, dores musculares e toxemia. Geralmente, aparecem lesões cutâneas purpúricas.
O último estágio evolutivo da infecção é a meningite meningocócica, em que ocorre inflamação das meninges, com fortes dores de cabeça, dores no pescoço e nas costas, rigidez na nuca, confusão mental, etc. o corpo assume posturas de defesa contra a dor, para evitar o estiramento doloroso dos nervos que saem da medula espinhal. 

Prevenção: Existem vacinas contra a meningite, mas, como apresentam algum tipo de problema, nenhuma delas é amplamente utilizada.Todas protegem apenas contra o meningococo do tipo B e não são eficientes em crianças com menos de quatro anos, justamente as que mais necessitam. 
Então, o melhor jeito de previr é a utilização de pratos, talheres e copos bem lavados; dar preferência a utensílios descartáveis; evitar ambientes abafados onde há aglomerações de pessoas; isolamento dos doentes em hospitais especializados. 

Tratamento: O tratamento, muito demorado pela dificuldade de se fazerem os antibióticos atingirem as meninges, é feito com penicilina, tetraciclina e cloronfenicol.

Segurança e eficácia das vacinas

De um modo geral, as vacinas produzidas nos países desenvolvidos são cada vez mais seguras. A fabricação de vacinas respeita normas internacionais que dão garantia de segurança e boa tolerância.


A capacidade protetora das vacinas é objeto de estudo antes destas serem colocadas no mercado. A vacina é experimentada num grupo de animais não-humanos susceptíveis ao agente infeccioso e o seu efeito protetor é estudado, por comparação com um grupo de animais não vacinados, quando os dois grupos são expostos ao agente. Este tipo de estudos permite averiguar a dose mínima capaz de induzir proteção e de normalizar a composição da vacina. Numa fase mais avançada, a vacina é também experimentada em voluntários humanos. Investiga-se a resposta imune (anticorpos produzidos e sua titulação) e as variações individuais na resposta à vacina.


A eficácia de uma vacina depende desta ser corretamente transportada, armazenada e administrada. Por exemplo, devem ser respeitados os prazos de validade e as vacinas devem ser transportadas e armazenadas em geral entre 0 e 8ºC, usando malas isotérmicas e frigoríficos. Devem também ser protegidas da luz solar. Por uma questão de precaução, os frigoríficos ou arcas usados para armazenamento devem estar munidos de termômetro e circuito elétrico alternativo ao circuito principal.




http://webpages.fc.ul.pt/~mcgomes/vacinacao/vacinas/index.html
http://www.ciat.com.br/eficacia.htm

Porque é difícil fazer vacina para doenças virais?

Essa dificuldade é devido a capacidade de mutação dos vírus.
 Mas como funcionam os vírus mutantes?

Vacina Anti-varicela

Catapora (ou varicela) é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, mas geralmente benigna, causada pelo vírus Varicela-Zoster. Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune por toda a vida.

Sintomas: Febre, mal estar, perda do apetite, dor de cabeça, manchas parecidas com picadas de inseto, bolhas, feridas e crostas ressecadas.

Tratamento: O tratamento consiste no abrandamento dos sintomas, a cura se faz por reação do próprio organismo.

Prevenção: A vacina contra varicela é recomendada após o primeiro ano de idade em dose única. Os adolescentes suscetíveis necessitam 2 doses.

OBS: Esta vacina só é encontrada em clínicas particulares e sua eficácia é estimada em 80% a 90%.


Cientistas produzem vacina contra todas as variações da gripe

Reportagem da revista Exame, publicada também no site: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/cientistas-produzem-vacina-contra-todas-as-variacoes-da-gripe




Londres - Cientistas da Universidade de Oxford (Reino Unido) constataram a eficácia de uma vacina contra a gripe que poderia funcionar contra todas as variações do vírus.

A pesquisa é inovadora porque o tratamento, ao contrário dos empregados até agora, ataca diferentes partes do vírus, o que faz com que não seja necessário produzir a cada temporada novas variações da vacina.
Segundo os detalhes adiantados nesta segunda-feira pelo jornal "The Guardian", a equipe dirigida pela doutora Sarah Gilbert, do Jenner Institute da Universidade de Oxford, centrou seu trabalho nas proteínas do interior do vírus da gripe - que são as mesmas em todas as cepas - e não nas da camada externa, que podem sofrer mutações.
"O problema com a gripe é que tem uma grande quantidade de variantes que mudam de maneira constante", manifestou Adrian Hill, diretor do Jenner Institute, que lembrou que quando aparece uma nova cepa à qual os seres humanos não são imunes os cientistas não conseguem produzir a tempo uma vacina eficaz.
Isto é o que ocorreu nos últimos anos com a recente pandemia de gripe A ou a anterior de gripe aviária.
As vacinas tradicionais empregadas atualmente fazem com que o organismo crie anticorpos, mas esta nova vacina dispara o número de linfócitos T ou células T, que são elementos fundamentais do sistema imunológico.
Na pesquisa, 22 voluntários foram infectados com a cepa Wisconsin do vírus da gripe H3N2, isolado desde 2005. Destes, 11 haviam tomado a vacina e outros 11 não.
O resultado foi contundente: a vacina funcionou nas 11 pessoas que a receberam e mostraram um maior nível de ativação dos linfócitos T, responsáveis por combater o vírus.
Os autores da pesquisa destacaram que uma vacina universal economizaria muito tempo e dinheiro, já que o processo de desenvolver uma vacina contra cada gripe significa, pelo menos, quatro meses de trabalho e um investimento milionário.
Além disso, se a variação da gripe for altamente patógena - como ocorreu em 1918 com a morte de milhões de pessoas - o atraso na obtenção da vacina seria fatal.
"Se empregássemos a mesma vacina de maneira regular, seria como vacinar contra qualquer outra doença, como o tétano. Se transformaria em uma rotina. Não teríamos drásticas mudanças na demanda nem problemas de provisão", manifestou Sarah.
A equipe da doutora Sarah considera que este avanço será especialmente positivo para as pessoas mais velhas.

Pneumococos

Bactéria Streptococcus pneumoniae

Ela é indicada como agente imunizante contra infecções pneumocócicas causadas por qualquer dos 23 sorotipos de Streptococus pneumoniaeincluídos na vacina, os quais são responsáveis por cerca de 80 a 90% das doenças pneumocócicas graves, tais como pneumonias, meningites, bacteremias e septicemias.

É aplicada pela via intramuscular ou subcutânea, em dose única de 0,5 ml. Indicada para crianças acima dos dois anos de idade pertencentes aos grupos de risco de contrair infecção pneumocócica. São eles: doentes com anemia falciforme, asplenia anatômica ou funcional, esplenectomizados, síndrome nefrótica e doença de Hodgkin. Em adultos é indicada nas seguintes situações: doença cardiopulmonar crônica, doença renal ou hepática e mesmo nos indivíduos sadios acima de 65 anos. Nos doentes que irão se submeter a esplenectomia eletiva, a vacina deve ser administrada 14 dias antes da cirurgia.

São bacterias que são transmitidas facilmente de pessoa para pessoa por meio de espirros, objetos infectados, etc, sendo as causadoras da pneumonia. 

As reações são discretas, do tipo eritema e dor local. Febre, mialgia e reações locais graves ocorrem em menos de 1% dos adultos vacinados.

As doenças que a vacina pode prevenir são: Pneumonia, meningite, septicémia, sinusite, otite media, osteomielite, úlcera corneal, artrite séptica, endocardite, abcessos cerebrais e celulite.

Pneumonia
Transmissão: inalação de ar contaminado pela bactéria Streptococcus pneumoniae ou Diplocaccus pneumoniae.
Característica da infecção: infecção pulmonar.
Medidas Profiláticas: tratamento dos doentes e evitar contato com elas na fase de manifestação da doença.

A imagem acima mostra alvéolos normais, e alvéolos com pneumococos.

Fontes:
LOPES, Sônia. Biologia- volume único/ 1ª edição. São Paulo: Saraiva, 2005.

Herpes


O National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, está atualmente na terceira fase de testes para uma vacina contra o herpes tipo 2. A vacina só tem se mostrado eficiente para mulheres que nunca foram expostas ao herpes tipo 1. De um modo geral, a vacina tem 48% de eficiência em prevenir a contaminação por herpes tipo 2 e 78% de eficiência em prevenir a infecção por herpes tipo 2 com sintomas. Durante os testes a vacina não mostrou evidências de prevenir a infecção de herpes tipo 2 em homens.

Herpes
Transmissão: contato direto ou indireto com objetos usados por hepéticos quando as feridas estão na fase de manifestação da doença.
Características do herpes tipo I: pequenas bolhas que se tornam feridas na pele ou na boca.
Características do herpes tipo II (herpes genital): feridas na região genital e anal (sexualmente transmissível).
Medidas profiláticas: evitar contato direto ou indireto com as feridas que surgem nos herpéticos. Tratar doentes.

O vírus da herpes:

Fontes:
LOPES, Sônia. Biologia- volume único/ 1ª edição. São Paulo: Saraiva, 2005.

Vacina tríplice bacteriana (DTP)

A vacina tríplice (DTP) é utilizada como prevenção da difteria, tétano e coqueluche. Ela é constituída de antígenos protetores contra a difteria, a coqueluche e o tétano.
A vacinação básica consiste na aplicação de três doses, a partir dos dois meses de idade, com intervalos de dois meses entre as doses. O primeiro reforço deve ser aplicado 12 meses após a última dose da vacinação básica e o segundo reforço após 18 meses do primeiro reforço.

Difteria
Causas: Provocada pela bactéria Corynebacterium diphteriae.

Sintomas: Náuseas, vômitos, dor de garganta, dificuldade para engolir, calafrio, tosse, fadiga, febre alta, inchaço nos gânglios linfáticos e pressão baixa.

Tratamento: É feito com medicamentos anti-toxinas e bactericidas.


Tétano
Causas: provocada pela exotoxina liberada pela bactéria Clostridium tetani.

Sintomas: Espasmos musculares, convulsão, asfixia, rigidez no abdome, pescoço, costas, suor excessivo, febre e taquicardia.

Tratamento: Consiste em introduzir no organismo antibióticos, relaxantes musculares, sedativos (para não induzir espasmos musculares) e aplicação do soro anti-tetânico.


Coqueluche
Causas: Provocada pelas bactérias Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis que ao entrar no organismo permanece incubada até 14 dias.

Sintomas: Inflamação dos brônquios, febre baixa, tosse seca, coriza, espirros, vômito, sudorese, expectoração e posteriormente com a agravação da doença manifesta perda de consciência, convulsão, pneumonia, encefalite, lesões cerebrais, óbito.

Tratamento:  Utilização de antibióticos para combater as bactérias.

Prevenção das doenças: Através da vacina tríplice dada a bebês a partir do segundo mês de vida. Também pode adquirir imunidade quando os anticorpos maternos são inseridos no organismo do bebê pela placenta.
A vacina DTP (até o primeiro reforço) é considerada 70% a 90% efetiva na prevenção da coqueluche, acima de 95% para difteria e próximo a 100% para o tétano.
 
http://www.vacinas.org.br/
http://www.mundoeducacao.com.br/doencas/difteria.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/doencas/tetano.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/doencas/coqueluche.htm

Antivariólica

A vacina antivariólica é preparada a partir de vírus vivo em suspensão, obtido por vacinação de carneiros e bovinos.

Causas: É causada por um Orthopoxvirus, um dos maiores vírus que infectam os seres humanos.

Sintomas: Os sintomas iniciais são semelhantes aos da gripe, com febre, mal-estar, mas depois surgem dores musculares , gástricas e vômitos violentos. Após infecção do tracto respiratório, o vírus multiplica-se nas células e espalha-se primeiro para os órgãos linfáticos e depois via sanguínea para a pele, onde surgem as pústulas típicas, primeiro na boca, depois nos membros e de seguida generalizadas.


Prevenção: A imunização com vacinas tem sido até agora muito mais efetiva.

Tratamento: Os casos suspeitos devem ser isolados num quarto de pressão negativa, e serem vacinados, especialmente se a doença se encontrar na fase inicial. Deve ser designado um hospital isolado para casos de varíola epidêmica ou endêmica. O tratamento de suporte, como a adequada hidratação e nutrição continua ser a parte mais importante. Antibióticos resistentes à peniciliase devem ser usados caso surjam infecções de lesões secundárias ou oftalmológicas.


Antigripal

Diversos trabalhos têm demonstrado que esta vacina fornece uma proteção em 50%  dos idosos vacinados. Isto significa que mais ou menos 50% estão totalmente imunizados contra a gripe. O restante apresenta uma imunidade parcial, o que reduz a possibilidade destes adquirirem as formas mais graves da enfermidade.

Causas: Ela é causada por um vírus específico, o vírus Influenza, descoberto em 1933. Esse vírus, cientificamente conhecido como Myxovirus influenza.

Sintomas:   A gripe caracteriza-se pelo início súbito de sintomas que incluem frequentemente: Febre elevada , Arrepios, Dor de cabeça, Dor muscular, Garganta inflamada, Nariz entupido e Tosse seca.

Prevenção: Tomar vacina antigripal é a melhor maneira para se previnir dos vírus que não ocorreram mutação ainda.

Tratamento: A vacina antigripal é eficaz unicamente se o vírus, a partir  do qual ela foi elaborada, coincidir como o da infecção a se prevenir.  As dificuldades para que se produza tal coincidência são enormes, já  que as características do vírus mudam de um ano para outro. Não  existe um medicamento eficaz para o tratamento da gripe. Os remédios  servem apenas para diminuir os sintomas. Considera-se o tratamento da  gripe como um “tratamento sintomático”.


Vacina contra a Haemophilus influenzae tipo b (Hib)

A vacina contra Haemophilus influenzae do tipo B é uma vacina indicada para a imunização de rotina, de crianças entre 2 meses e 5 anos de idade, contra as doenças causadas por esta bactérias. Neste caso a vacina estimula a produção de anticorpos anti-capsulares, promovendo uma imunidade ativa contra a bactéria.

Haemophilus influenzae do tipo B é a bactéria causadora da meningite bacteriana.

Sintomas do contágio: aparecimento de infecções que começam geralmente no nariz e na garganta, mas podem se espalhar para outras partes do corpo. Essa bactéria pode causar diferentes doenças infecciosas com complicações graves, como pneumonia, inflamação na epiglote e dor de ouvido.

Tratamento: Como nunca se sabe exatamente qual o tipo de meningite que o paciente apresenta, o esquema antibiótico inicial deve sempre cobrir os pneumococos e meningococos

Prevenção: A vacinação é a única forma de se prevenir contra a bactéria e sua eficácia é de 95% a 100% após a aplicação do esquema completo de imunização.



Anti-rábica

A raiva é uma zoonose (doença transmitida de animais para o homem) causada por um vírus. É uma das doenças mais graves de que se tem conhecimento. Sua mortalidade é de quase 100%.


Causas: O vírus da raiva é transmitido por mordidas e arranhaduras de mamíferos contaminados. Na maioria dos casos a transmissão ocorre através de cães e gatos. Porém, vários outros mamíferos podem transmitir a doença

Sintomas: Confusão, desorientação, agressividade, alucinações, dificuldade de deglutir, paralisia motora, espasmos e salivação excessiva.

Prevenção: Vacine seu animal (cão ou gato). É a melhor forma de prevenção da raiva humana.

Tratamento: A profilaxia pós-exposição (após mordidas por animais suspeitos) deve ser iniciada o mais rápido possível. Existem vários esquemas que envolvem vacinas e imunoglobulinas. Dependendo da gravidade da lesão, o esquema pode incluir até 10 dias seguidos de vacinações diárias mais o administração de imunoglobulina.

Adesivo pode substituir agulhas na hora da vacinação

(Microagulhas que desenvolve a vacina-adesivo)
Cientistas estão desenvolvendo uma “vacina-adesivo” com microagulhas que são menos dolorosas do que o método atual. De acordo com a pesquisa, a “vacina-adesivo” oferece maior imunidade à gripe se comparada com a vacinação com seringas. Pressionadas na pele, as microagulhas rapidamente se dissolvem nos fluidos corporais. Elas são feitas de um material de polímero, que é seguro para uso no corpo. “A pele é um local particularmente atraente para a imunização, pois contém uma grande quantidade de tipos de células que são importantes na produção de respostas imunes às vacinas”, disse Richard Compans, professor de microbiologia e imunologia na Emory University School of Medicine, em entrevista ao Research News & Publications Office, da Georgia Institute of Technology.
Embora o estudo tenha examinado apenas a vacina da gripe com as microagulhas, a técnica deve ser útil para outras vacinas. Se produzidos em massa, os “adesivos” poderão custar aproximadamente o mesmo que as técnicas convencionais de agulha e seringa.

Vacina contra HPV é autorizada também para homens

A partir de 9 anos, os meninos já podem ser imunizados. Dose da vacina está disponível em clinicas particulares por, em média, R$ 280.

A partir de agora, você poderá prevenir o seu filho do câncer peniano, câncer anal, lesões pré-cancerígenas e verrugas genitais causadas pelo HPV (papilomavírus humano). A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, na última semana, a primeira vacina quadrivalente de HPV para homens entre 9 e 26 anos.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EDT0-15154,00.html

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Vacina contra Hepatite-B

Historicamente a vacina contra hepatite B foi desenvolvida a partir de plasma humano de doadores contendo o vírus B. Este era inativado durante o processo de fabricação da vacina.

Causa: é uma doença infecciosa causada pelo vírus HBV.

Transmissão: O contágio com o vírus HBV se dá através de contato com sangue contaminado e relações sexuais com pessoas contaminadas. Também pode ser transmitida para recém-nascidos por mães contaminadas, durante o parto ou gestação.

Sintomas: Perda de apetite, febre, mal-estar geral, fadiga. Outros possíveis sintomas incluem: dor em determinadas juntas, no caso dos fumantes, perda do gosto pelo cigarro. Sintomas que podem aparecer alguns dias depois: náusea e vômito, falta de ar e gosto amargo na boca, urina de cor marrom escuro, pele e olhos amarelados, dor logo abaixo das costelas do lado direito, principalmente quando pressionadas, fezes de cor pálida e intestino mais solto do que o normal.

Prevenção: Eliminar qualquer contacto com sangue e fluídos corporais – sêmen e secreções vaginais de pessoas infectadas. Os bebês devem ser vacinados contra Hepatite B logo ao nascer. As crianças respondem muito melhor à vacina do que os adultos (eficácia próximo de 100%) enquanto nos adultos a resposta é menor (varia de 90 a 97%).

http://www.vacinas.org.br/

domingo, 19 de junho de 2011

A vacina contra a Hepatite-A

A vacina contra a hepatite A foi obtida a partir do vírus inativo, é considerada bastante eficaz e não tem quaisquer contra-indicações.


Causas: O vírus da hepatite A é mais comumente transmitido através da ingestão de água e alimentos contaminados pelas fezes de pessoas infectadas.

Sintomas: Febre, fadiga, perda de apetite, náusea, vômito, dor abdominal, urina escura, dor nas articulações e icterícia (cor amarela nos olhos ou na pele).

Tratamento: A detecção da hepatite A se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a doença. Normalmente, a hepatite A não se torna crônica.

Prevenção: A melhor forma de prevenção para hepatite A é através da vacinação, a qual é recomendada para todas as crianças. Também pode-se ajudar na prevenção ao lavar as mãos com sabão e água quente após usar o banheiro, trocar fraldas, ou antes de preparar alimentos.

OBS: A vacina da Hepatite A é tomada em duas doses, sendo feito um reforço seis a 12 meses após a primeira dose; a eficácia esperada é de 100%.





Typhim Vi

A febre tifóide é uma doença infecciosa potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Salmonella typhi. A doença tem distribuição mundial, sendo mais freqüente nos países em desenvolvimento, onde as condições de saneamento básico são inexistentes ou inadequadas.


Sintomas: Fadiga, dor de cabeça, febre e dores abdominais, podendo aparecer manchas avermelhadas pelo corpo e causar prisão de ventre ou diarréia. Em sua forma mais severa, a febre tifóide pode provocar disfunções no cérebro, e, às vezes, hemorragias. Se a bactéria invadir a corrente sanguínea pode provocar uma infecção generalizada.

Transmissão: A doença é contraída pela ingestão de água e alimentos contaminados pelas fezes de uma pessoa, que foi infectada por este microorganismo.

Tratamento: Nos casos leves e moderados, o médico pode recomendar que o tratamento seja feito em casa, com antibióticos orais. Os casos mais graves devem ser internados para hidratação e administração venosa de antibióticos.

Prevenção: Como forma de prevenção, a vacina Typhim Vi contra febre tifóide é indicada para viajantes com destino a áreas onde o risco de febre tifóide é alto.


OBS: A vacina apresenta eficácia de até 75% e oferece proteção contra a doença durante três anos. 

sábado, 18 de junho de 2011

Surgimento da vacina contra a febre amarela feita a base de plantas

Exibido em 27/01/2011 no Repórter Rio.

Sorotipo Massachusetts do VBI

O sorotipo Massachusetts é utilizado na vacina contra a Bronquite Infecciosa.
Ele foi descrito originalmente em 1941 e é considerado o tipo clássico do VBI.
A vacina desenvolvidas no campo contra BI consiste de trocar parte da espícula (S) de um vírus de BI pela espícula de outro sorotipo. A vacinação resulta na imunização contra ambos os tipos de vírus. Esta tecnologia pode trazer esperanças para um controle ainda melhor de BI no futuro.


Bronquite Infecciosa
Causa: Pode ser causada por vírus, bactérias e, especialmente, por gérmenes semelhantes às bactérias, como Mycoplasma pneumoniae e Chlamydia.

Sintomas: Começa com os sintomas de um resfriado comum, mais tarde, pode expulsar muito mais expectoração, que pode ser de cor amarela ou verde. Quando as vias aéreas inferiores estão obstruídas, a pessoa pode sentir falta de ar.

Tratamento: Recomenda-se o repouso,a ingestão abundante de líquidos e antibióticos para baixar as febres.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Vacina contra o vírus H1N1



Influenza A subtipo H1N1 também conhecido como A (H1N1), é um subtipo de Influenzavirus A e a causa mais comum da influenza (gripe) em humanos. A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína neuraminidase. Este subtipo deu origem, por mutação, a várias estirpes, incluindo a da gripe espanhola (atualmente extinta), estirpes moderadas de gripe humana, estirpes endémicas degripe suína e várias estirpes encontradas em aves.
Gripe Suína – H1N1
Causas: O contágio da Gripe A é dada através do ar, por vias aéreas e através de contato direto com pessoas contaminadas.
Sintomas: São similares aos sintomas da gripe convencional, porém com maior ênfase. Os sintomas são Febre, Tosse, Dores Musculares, Cansaço, Diarréia, Vômito, Irritação nos Olhos e Fluxo Nasal.
Prevenção: Deve-se tomar a vacina contra esse vírus, mas, além disso, deve-se usar máscaras, lavar sempre as mãos com sabonete, evitar colocar as mãos nos olhos, boca e ouvidos e evitar ficar em locais fechados. Lembrando também que a carne suína não é uma fonte do vírus, desde que cozida à 71ºC.


http://www.noticiaki.com/gripe-a-h1n1-contagio-sintomas-e-prevencao.html

Salk e Sabin


 
As vacinas Salk e Sabin, são dois tipos de vacina que previnem a poliomielite.
A vacina Salk é produzida com vírus inativados, denominada Salk em homenagem à Jonas Salk, seu desenvolvedor. Os vírus são cultivados em células Vero (células de rim de macaco verde africano) e a seguir concentrados, purificados e inativados com formaldeído. A aplicação é feita pela via intramuscular ou subcutânea na dose de 0,5 ml para cada indivíduo. Crianças com até 2 anos de idade devem receber a vacina na região glútea ou na região ântero-lateral superior da coxa. Acima desta idade a vacina deve ser aplicada na região deltóide. A posologia é de 2 a 3 doses com intervalo de um mês entre elas. Os reforços devem ser feitos um ano após as primeiras doses e repetidos a cada 10 anos. Está indicada para todas as crianças acima de 6 semanas de idade, adultos viajantes para áreas endêmicas e especialmente para as crianças imunodeprimidas por doenças congênitas ou adquiridas. As contra-indicações são as gerais das vacinas, e em especial aos alérgicos à neomicina, estreptomicina e polimixina B.
A vacina Sabin é produzida com vírus vivos atenuados, também denominada Sabin, em homenagem a Albert Sabin – seu desenvolvedor -, é do tipo trivalente. É a vacina utilizada no Brasil, produzida a partir de três cepas de vírus denominadas 1, 2 e 3. É de utilização oral e a vacinação básica consiste na aplicação de três doses, a partir dos dois meses de idade, com intervalo de dois meses entre as doses (2, 4 e 6 meses). O reforço é realizado com 15 meses de idade após a vacinação básica. Devido aos riscos descritos de interferência na vacinação oral, principalmente em países tropicais e subtropicais, alguns autores sugerem a realização de um reforço anual até os sete anos, o que pode ser feito através das campanhas nacionais de imunização. A vacina não deve ser administrada a crianças com vômitos, diarréia ou processos febris de origem indeterminada. Pode ser aplicada a qualquer hora do dia, sem relação com alimentação.
Poliomielite
Causa: causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2, 3), que pode infectar crianças e adultos por via fecal-oral e provocar ou não paralisia. A multiplicação desse vírus começa na garganta ou nos intestinos. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro.
Sintomas: Nas formas não paralíticas, os sinais mais característicos são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca e meningite. Na forma paralítica, quando a infecção atinge as células dos neurônios motores, destrói os neurônios motores e provoca paralisia flácida em um dos membros inferiores. A doença pode ser mortal, se forem infectadas as células dos centros nervosos que controlam os músculos respiratórios e da deglutição.
Tratamento: não há tratamento específico para a doença, mas alguns cuidados são indispensáveis para controlar as complicações e reduzir a mortalidade: repouso absoluto nos primeiros dias para reduzir a taxa de paralisia; mudança frequente de posição do paciente na cama, que deve ter colchão firme e apoio para os pés e a cabeça; tratamento sintomático da dor, febre e dos problemas urinários e intestinais; atendimento hospitalar nos casos de paralisia ou de alteração respiratória; acompanhamento ortopédico e fisioterápico.

Prevenção: a única forma de se prevenir a doença, é por meio da vacina. Esta vacina é 100% efetiva.

http://www.vacinas.org.br/
http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=73854&titulo=saude
http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/6360/poliomielite

domingo, 12 de junho de 2011

BCG (Bacilo de Calmette-Guérin)


A vacina BCG é utilizada na prevenção da tuberculose e da hanseníase e deve ser administrada em todos os recém-nascidos. Após aplicação da vacina é esperado o aparecimento de um “pequeno caroço" avermelhado no local da aplicação em 2 a 6 semanas. Esta marca pode atingir até 3 mm ao final da sexta semana e, a partir daí, regredir até desaparecer, deixando uma pequena cicatriz.
Tuberculose:
A tuberculose é uma doença infecciosa causada por um microrganismo chamado “bacilo de Koch” (BK), conhecido também pelo seu nome científico de Mycobacterium tuberculosis.. Apesar de atingir principalmente os pulmões, pode ocorrer em outras partes do nosso corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Sintomas: Tosse seca e contínua,  febre baixa, suores noturnos, perda de apetite, fraqueza, cansaço e perda de peso; em casos mais graves os sintomas evoluem para dificuldade para respirar, dor no peito e tosse com eliminação de sague.


Tratamento: É feito à base de antibióticos, com duração de aproximadamente seis meses. As medicações são distribuídas gratuitamente pelo sistema de saúde, através de seus postos municipais de atendimento. 

Prevenção: A utilização da vacina BCG.








OBS: BCG confere cerca de 50% de proteção para todas as formas de tuberculose

Hanseníase:
É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária.

Sintomas: sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque; áreas da pele que apresentem alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer região do corpo e diminuição da força muscular.



Tratamento: A hanseníase tem cura e seu tratamento é realizado através de medicamentos via oral. Esta doença é tratada nas unidades de saúde e seu tratamento é gratuito.

Prevenção: A vacina BCG, que faz parte do calendário de vacinação infantil, ajuda a prevenir a hanseníase. Além disso, outra maneira de prevenir a Hanseníase é tratar rapidamente as pessoas doentes, evitando a transmissão para outras pessoas da família.