segunda-feira, 13 de junho de 2011

Salk e Sabin


 
As vacinas Salk e Sabin, são dois tipos de vacina que previnem a poliomielite.
A vacina Salk é produzida com vírus inativados, denominada Salk em homenagem à Jonas Salk, seu desenvolvedor. Os vírus são cultivados em células Vero (células de rim de macaco verde africano) e a seguir concentrados, purificados e inativados com formaldeído. A aplicação é feita pela via intramuscular ou subcutânea na dose de 0,5 ml para cada indivíduo. Crianças com até 2 anos de idade devem receber a vacina na região glútea ou na região ântero-lateral superior da coxa. Acima desta idade a vacina deve ser aplicada na região deltóide. A posologia é de 2 a 3 doses com intervalo de um mês entre elas. Os reforços devem ser feitos um ano após as primeiras doses e repetidos a cada 10 anos. Está indicada para todas as crianças acima de 6 semanas de idade, adultos viajantes para áreas endêmicas e especialmente para as crianças imunodeprimidas por doenças congênitas ou adquiridas. As contra-indicações são as gerais das vacinas, e em especial aos alérgicos à neomicina, estreptomicina e polimixina B.
A vacina Sabin é produzida com vírus vivos atenuados, também denominada Sabin, em homenagem a Albert Sabin – seu desenvolvedor -, é do tipo trivalente. É a vacina utilizada no Brasil, produzida a partir de três cepas de vírus denominadas 1, 2 e 3. É de utilização oral e a vacinação básica consiste na aplicação de três doses, a partir dos dois meses de idade, com intervalo de dois meses entre as doses (2, 4 e 6 meses). O reforço é realizado com 15 meses de idade após a vacinação básica. Devido aos riscos descritos de interferência na vacinação oral, principalmente em países tropicais e subtropicais, alguns autores sugerem a realização de um reforço anual até os sete anos, o que pode ser feito através das campanhas nacionais de imunização. A vacina não deve ser administrada a crianças com vômitos, diarréia ou processos febris de origem indeterminada. Pode ser aplicada a qualquer hora do dia, sem relação com alimentação.
Poliomielite
Causa: causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2, 3), que pode infectar crianças e adultos por via fecal-oral e provocar ou não paralisia. A multiplicação desse vírus começa na garganta ou nos intestinos. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro.
Sintomas: Nas formas não paralíticas, os sinais mais característicos são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca e meningite. Na forma paralítica, quando a infecção atinge as células dos neurônios motores, destrói os neurônios motores e provoca paralisia flácida em um dos membros inferiores. A doença pode ser mortal, se forem infectadas as células dos centros nervosos que controlam os músculos respiratórios e da deglutição.
Tratamento: não há tratamento específico para a doença, mas alguns cuidados são indispensáveis para controlar as complicações e reduzir a mortalidade: repouso absoluto nos primeiros dias para reduzir a taxa de paralisia; mudança frequente de posição do paciente na cama, que deve ter colchão firme e apoio para os pés e a cabeça; tratamento sintomático da dor, febre e dos problemas urinários e intestinais; atendimento hospitalar nos casos de paralisia ou de alteração respiratória; acompanhamento ortopédico e fisioterápico.

Prevenção: a única forma de se prevenir a doença, é por meio da vacina. Esta vacina é 100% efetiva.

http://www.vacinas.org.br/
http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=73854&titulo=saude
http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/6360/poliomielite

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